Automação residencial já não é exclusividade de alto padrão

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A partir de R$ 4,5 mil é possível ter uma casa conectada; associação estima que nos próximos anos 1,8 milhão de lares tenham acesso a essa tecnologia

De olho nesse potencial a empresa paulista Casa Conectada aposta em produtos mais acessíveis ao público, com pacotes de automação que vão desde o básico até o avançado.

O mercado de automação residencial pode chegar a 1,8 milhão de lares brasileiros nos próximos anos, segundo a Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside). Em âmbito global, deverá movimentar cerca de U$ 78 bilhões em 2022.

Uma pesquisa realizada pela Aureside aponta que o controle de iluminação, câmeras de vigilância e som ambiente são os sistemas mais buscados pelos interessados em ter uma casa conectada. A entidade estima que cerca de 300 mil domicílios brasileiros possuam ao menos um tipo de equipamentos de automação.

Para automatizar uma residência, os interessados precisam desembolsar valores a partir de R$ 4,6 mil, o que inclui, por exemplo, assistente de voz, controle de iluminação, controle de aparelhos de tevê, som e ar-condicionado.

Os pacotes, que ampliam cada vez mais os serviços, podem custar acima de R$ 14,5 mil. Nesse caso, o morador pode contar com sensores de presença e abertura de portas, fechadora inteligente com biometria, persiana motorizada e alarme integrado.

O bancário Jorge Rintaro, de 50 anos, realizou a automação em sua residência este ano. Segundo conta, uma das condições indispensáveis para a sua tomada de decisão se deu pelo fato do que não foi preciso alterar a decoração ou quebrar paredes, pois todo o sistema utilizado não possui fios.

“A experiência tem sido fantástica, de fácil adaptação. Penso que a automação residencial tem que ser intuitiva e natural para qualquer membro da família, independentemente da idade, formação ou grau de instrução”, conclui.

O professor de Engenharia Elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie Édson Motoki ressalta que é de suma importância que o projeto seja bem definido no início.

“O proprietário precisa contratar um funcionário especializado nesse serviço e definir tudo o que ele deseja, antes do início do projeto. Para evitar o desperdício de tempo, material e dinheiro”, diz

De olho nesse potencial a empresa paulista Casa Conectada aposta em produtos mais acessíveis ao público, com pacotes de automação que vão desde o básico até o avançado.

“Até pouco tempo esse mercado era muito restrito. Concentrado apenas em residências de alto padrão”, diz o CEO da WDC Networks, Vanderlei Rigatieri. “Nós estamos fazendo um trabalho de desmistificação dessa ideia.”

O executivo acrescenta que a automação residencial tem crescido, e que o interesse da população tem aumentado, principalmente em um público mais jovem. “A automação residencial não pertence somente aos apartamentos de alto padrão. Imóveis com dois ou três dormitórios também podem utilizar dessa tecnologia”, explica.

A empresa tem dois showrooms (grande espaço usado para exibir produtos), um deles localizado na Barra Funda (zona Oeste) mais voltado para o consumidor final e o outro na Santa Ifigênia (Centro) para profissionais do setor, além de uma loja virtual.

Rigatieri diz acreditar que este fim de ano será um dos melhores da empresa dos últimos dez anos. “Com a economia retomando, os empregos crescendo e as pessoas querendo melhorar a qualidade de vida dentro de suas casas, estamos otimistas.”

O CEO afirma que é precisos fazer com que as pessoas comecem a pensar na automação para suas casas. “Uma boa parte acredita que é necessário aprender comando. Sendo que só precisa aprender a ligar e a desligar”, simplifica.

Revista:

Fonte: DCI

 

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